quinta-feira, 30 de abril de 2009

Estou aqui no escritório. Sim, eu trabalho bastante. Não, não fico coçando o dia inteiro. Arrumo uns buracos no meio da baderna pra escrever.

Este ano elegemos, ou melhor, elegi, o ano do Japão por aqui. Algumas colegas descendentes de japoneses, do setor de milhagem, fizeram a gentileza de me ensinar algumas coisas em japonês, dada minha sede de comunicação dentro do escritório, mas acho que se arrependeram. Todo mundo agora é "chan" e alguns chefes são "san", que é mais formal. Saio distribuindo vários "warui quedooooooooo?" pelo escritório, pedindo vários favorzinhos. Ganho chocolate (chocoreto) todo dia da Angérica chan, ela se rende á graça da coisa e me traz quitutes todos os dias.

Hoje estou com febre mas ninguém acredita porque estou coelhinho Duracell. Saí correndo atrás da minha chefe fingindo que ía espirrar, tá todo mundo desesperado por causa da gripe dos porquinhos.
Principalmente porque está todo mundo grávido aqui. Aqui até homem corre o risco. Algum vírus safado está contaminando o povo. É um tal de nasce um aqui, nasce um ali. Elas conversam de fraldas, dos nomes, dos sexos, do pré-natal, e comem que nem umas loucas. Estou com medo de engravidar.

Estávamos eu e Anduréa chan aqui conversando sobre malas, passageiros "malas". É engraçado como todo mundo que viaja sempre tem algum problema na perna, é manco, tem claustrofobia ou está gravido(a) pra sentar nas primeiras fileiras da aeronave. Eles cismam que ali tem mais espaço, mas não tem. Lenda urbana. O avião perfeito pra estes malas seria só com a primeira fileira, todos olhando pra janela que ficaria na frente, e um monte de "buracos" de emergência (ele adoram saída de emergência) atrás, pra todo mundo pular (desenho abaixo). Fica aquela coisa de criança, pra ver quem vai sair primeiro quando a aeronave estaciona no destino final, como quando eu e meus irmãos nos estapeávamos pra entrar e sair do carro. Algo como "hahaha! pisei em New York primeiroooooo! lálálálálaaaaa´!" e o outro "belembelemnuncamaistôdebematéoanoquevemabreabocaesaiotremdabarrigadoneném!". Sem comentários.

Saio em vinte minutos daqui. Tenho academia, ensaio, esquenta e vou com febre e tudo pra The Week. Porque não sou obrigado.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Realmente não funciono de manhã. São dez e um da manhã, eu pareço um zumbi, estou tonto e com uma pressão estranhíssima na cabeça. Considero o rádio-relógio o meu pior inimigo, um atentado á minha boa saúde e mente sã. Acordei em cima da hora pra entrar no escritório ás nove. Quanto mais perto do trabalho mais tarde a gente acorda, não tem jeito, os minutinhos na cama são preciosos.
Enquanto ainda colocava minha calça minha mãe, que perdeu horário no dentista, meu amigo Lando, bateu lá em casa. Ficou vendo a quinta temporada do Lost. Eu, comi duas esfihas, uma de escarola e uma de frango ali no Galicia, santo Galicia, e cheguei aqui comendo. Óbvio que eu encontrei a chefe da minha chefe da minha chefe da minha chefe da minha chefe da minha chefe...mais ou menos a minha tatara-chefe, com a boca cheia de esfiha e dando trombada com a garota da limpeza, esta recém chegada de nossa central em Houston. Minha chefe, não a faxineira.

Acordei ás três da madrugada com um salto, não tinha feito minha declaração de imposto de renda! Dormi no sofá tentando assistir ao tal DVD do Lost, mais foi o Jack aparecer que relaxei e dormi. O Jack tem um poder relaxante sobre mim, apesar de ser médico. Não sei porque lembrei da Receita Federal ás três da madrugada, só sei que ás três e meia estava revirando minhas gavetas procurando a papelada toda pra me reportar, pois eu me conheço e sei que se empurrasse mais um pouco com a barriga esqueceria de fazer. Óbvio que me estressei, nunca acho nada. Depois de baixar os dois programas referentes á declaração, tudo preenchido, o programa dava erro na hora de localizar o arquivo e enviá-lo. Liguei pro meu irmão aquela hora, sabia que estaria na web, eu quase chorando. Meu irmão é meu acessor pra assuntos difíceis, ou melhor, que exijam paciência. Depois de localizado, o site estava muito pesado e eu não conseguia trasmitir. Ótimo. Achei melhor tomar um banho e ás CINCO DA MANHÃ consegui finalizar tudo, foi uma delícia.

Nestes últimos dias tenho ensaiado uma cena de “À Margem da Vida”, de Tennesse Willians. Eu sou John, o filho, e a Fernanda é Amanda, a mãe. A cena mostra uma briga entre os dois, a história do filho revoltado, sentindo o peso da responsabilidade de sustentar a família, e da mãe um tanto quanto conservadora e acomodada. Nada novo. Alguns padrões de comportamento são os mesmos na nossa sala ou na do vizinho. Coisas de quem tem a coragem ou a necessidade de dividir seu espaço com outras.
A antiga cena da Cantora Careca ficou pra mais tarde, muito complexa. No momento o ditado de que “o menos é mais” é muito apropriado, não quero e nem tenho como ser Hamlet.

domingo, 26 de abril de 2009

O fim de semana

Comecei a fazer teatro de novo! Adoro. Acho que agora talvez vá, talvez vingue. Digo isto porque tudo já começou corretamente, temos uma base teórica, um líder inteligente e disciplinado. Essencial. Ainda não sei se temos nome, o grupo, mas estamos ali num ponto dos Campos Eliseos num espaço bem bacana, não muito grande e com uma placa escrita Eureka na porta. Tudo em amarelo. Seguindo até o final de um longo corredor de cimento queimado chegamos ao barracão, quadrado e não muito grande, com teto de madeira e vários colchonetes.

Sempre questionei meu talento para o teatro, ou melhor, para a interpretação, pois vamos deixar bem claro que o teatro é um conjunto de várias coisas que a incluem também. Não sei se tenho talento, isto é muito questionável, afinal, como saber se realmente tive um entendimento completo de um texto, como saber se vou sinceramente contar a história, ou qual o melhor gesto, a melhor respiração? Bem, este é o nossso dia-a-dia quando estamos neste meio. É tudo muito claro, há de se contar a estória, mas ao mesmo tempo subjetivo e relativo.

Acabei de decidir o texto da minha primeira cena. É a primeira cena de "A Cantora Careca", que sempre achei incrível. Teatro do Absurdo. E ainda preciso estudar e apresentar uma poesia pra Sábado que vem. Meu grande problema surge daí: decorar texto. Um monstro á ser combatido.



Meu amigo Ricardo, de Tokyo, está na cidade desde semana passada. Foi pra lá quando tinha treze anos e agora depois de ancião pode ser considerado mais japonês do que brasileiro. Ele nos hospedou, eu, Lando e Gustavo, em dezembro de 2007 durante nossa estadia no Japão. Incríveis, a viagem, o Ricardo e seu companheiro Taka "chan". "San" é muito formal, não combina com a hospitalidade toda que nos foi dada e o fato de estarmos os três sempre só de cueca dentro da casa deles. Era inverno de rachar, então os japas colocavam o aquecedor á mil e ninguém é obrigado a passar calor em Tokyo no inverno. Só sei que depois de dois dias a intimidade já era tanta que de manhã pulávamos os três em cima da cama pra acordá-los, de cueca como sempre, e a zona estava feita. Sei que tudo isto pode ter toda uma conotação homoerótica, eu sei, mas estava mais pra bizarro, acreditem. Brasileiro já chega detonando, não tem jeito, e depois de um tempo eles simplesmente desistiram de ficar perplexos. Eles não, o Taka "chan", o Ricardo já é da vida mesmo. Em Setembro estou lá de novo pra mais, só que vestido, pois eles agora tem dois filhinhos, dois chiuauas, a Saphira e o Rubi, e não se pode ficar pelado na frente deles, o Taka não deixa.





Saphira e Rubi, dois cãezinhos de sorte e um urso panda; Lost in translation; Ricardo e Taka chan



Ontém depois do teatro resolvi visitar o Alex....aahhhhh....o Alex.... pois estava transbordando de ansiedade e novidades e tinha de contar do meu novo grupo de teatro. Chegando lá ele quase me expulsou, estava estudando a horas e eu como sempre atrapalhei(!), mas colocamos uma musiquinha e começamos a conversar. Viemos pro meu apartamento, a tres quadras do dele e colocamos Feliz Natal do Selton Melo mas chegaram amigos e interrompemos no meio. Esperava mais do filme, terminei de assisti-lo hoje. Achei que a mão foi pesada demais. Fui pra The Week, como de costume. Em São Paulo é o melhor programa de Sábado á noite, sempre. A música ainda bem estava boa, as pessoas bonitas. Realmente em São Paulo tem muita gente bonita, ou pelo menos uma boa parte estava aglomerada ali em alguns metros quadrados perto do DJ. Fiquei um tempo na área vip, bom pra conversar e rever amigos, mas depois caí mesmo foi na pista. Gosto muito.



Meia-noite e quarenta de Segunda. Tenho que estar no escritório ás onze da manhã e ainda tenho que decorar minha cena do teatro do absurdo. Amanhã falo mais.

quinta-feira, 23 de abril de 2009


Alex ontém estava um tanto quanto irritado. Ahhh....o Alex....ai ai ai ....o Alex...
Umas três mensagens bem educadas na minha secretária já me prepararam pra briga com o leão. Ás vezes me sinto no zoológico cercado de tantos leoninos. Mas eu gosto da cara de bravo. Aproveitei e joguei sujo. Saí do trabalho e levei Pringles e suco pra ele, ele adora estas batatinhas fininhas, sei das suas fraquezas depois dos quatro anos no mesmo apartamento, fora o tempo separado. Deu uma rosnada mas logo soltou um sorriso discreto. Achei que tinha vencido. Hoje ele jogou mais baixo, pediu pra usar meu computador enquanto eu estava no trabalho e colocou uma foto minha de "gosto duvidoso" ampliada nas partes feias como wallpaper do meu PC. Cheguei em casa doido pra ligá-lo e explode aquela cena grotesca na minha cara. Coisa feia.

Hoje no trabalho tentei fazer um remodeling de nossa sala de descanso, sem ninguém ver, é claro, era pra ser surpresa. O resultado foi um mal jeito nas costas e um torcicolo, virei a garrafa de água quente pro chá e tive de voltar tudo pro mesmo lugar. Cheguei á conclusão que o atual layout da sala já é o melhor que se pode conseguir, não vai ter jeito, deixa como está. Tem coisa que é melhor não mudar.

Cheguei em casa umas 18:30hrs e tirei um cochilo pra malhar depois. Acordei 20:50hrs sem saber onde estava, de onde eu vim e nem pra onde ir. Quase uma questão existencial. Fui malhar num humor incrível. Aluguei três filmes pro fim de semana e voltei pra casa. Postei algumas fotos de uma viagem que fiz ao Japão e Hawaii em Dec07 no Facebook e é isto.

Ah! Ter começado o blog valeu e tá rendendo. A Andrea, minha amiga, co-worker e primeira seguidora do blog resolveu fazer um também, o http://dobanheirofeminino.blogspot.com/ . Adoro!

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Quarta que virou Segunda

Uma noite inteira, duas horas dormidas. Me arrastei o dia inteiro no trabalho, mas de qualquer maneira fiz bem tudo o que tinha que fazer. É simples assim, te pagam e você faz, esteja com sono, gripado ou alucinando. Sim, estudos mostram que duas noites seguidas sem dormir te fazem alucinar. Vai ter doido deixando de dormir na Quarta pra estar louco no Sábado na boate, eu sei.
Hoje foi dia de terapia. Nada como a visão feminina pra solução de algumas coisas. Às vezes elas são mais lógicas que a gente, não tem jeito. Minha terapeuta é uma menina bonita argentina, a Natália. Muito boa profissional por sinal. Eu estou numa fase meio "I don´t care", procurando impor certos limites pra mim e para os outros, me resguardando um pouco. Ok, sei que parece meio contraditório me resguardar e contar num blog se fiz xixi ou não, mas não me façam muitas perguntas.
Tô aprendendo que certas relações já começam organizadas dentro de uma certa hierarquia entre os envolvidos, uns abrem mão de certas coisas e outros nem tanto. Não estou falando de relações amorosas não, mas as de pura amizade. Não sei se lido muito bem com isto.
Considero as coisas mais simples, talvez por ser bem imediatista. Ou quer ou não quer, ou é ou não é, agora, e pronto, sem muita masturbação mental. Lide com isto baby.

Meus queridos


Meu mais querido, Alex....meu querido Ivan








Terça-Feira, 21 de Abril, feriado de Tiradentes e da visita do Ivan

São 4 da manhã do dia 22 na verdade.
Eu acabei de postar minha introdução ao blog, mas quero começar descrevendo meus dias com esta Terça-Feira.
Acordei as 14hrs, como faço todos os meus dias off, fins de semana ou feriados. Eu sei que perco metade do dia, todos me falam, mas gosto muito de dormir, obrigado. Só não acordei as 16hrs porque senão não conseguiria dormir agora á noite e iria direto para o escritório amanhã, o que não me parece muito recomendável.
Fui almoçar com o Danilo, uma senhora parmegiana, aqui do lado de casa no Chopp Escuro. Arrastei meus novos amigos, o Lee Lau, que parece uma boneca de porcelana, sem nenhum tom pejorativo, o Júnior e o Milton. O Júnior vai merecer algum post á mais também. Este carioca é incrível e uma surpresa da nova safra.
Tentamos fazer algo durante a tarde, nada deu certo. Sentamos no Pizza Hut, eu não comi novamente, mas todos os outros sim. Estava um clima meio Bagda Café, a desert road from Vegas to nowhere, as mesas estavam ás moscas e o atendimento demorado. Tinham uns clipes da Cher passando e um globo de boate todo espelhado refletindo nas paredes, achei bem friendly. Como sempre, quis fazer tudo por estar off e não fiz nada. Não fui ver a Juliana Galdino e seu macaco kafkaniano no teatro, não fui ver o filminho de terror pra nos divertirmos. Mandei uma mensagem pro Alex, ah.....o Alex....ah.... o Alex....(na fotinho á esquerda)mas ele não me respondeu. Gostaria muito, mas muito mesmo, que ele estivesse conosco.
Recebi um telefonema do Ivan! Ah, o Ivan! Querido Ivan (na fotinho á direita), com quem fiquei durante um ano e meio, quando tinha 21 anos! Ivanitcho mora em Londres já faz dois anos, depois de seis anos na Espanha, e está aqui em São Paulo. Em dez minutos estava no Shopping Higienópolis, comemos algum junkie, conversamos sobre o passado, as famílias, que descobriram algumas coisinhas nossas na época, e sobre a vida depois dos trinta. Incrível a vida depois dos trinta. Na verdade antes dela era algo um tanto surreal que nem sei se existiu. Mistério...
Sempre tive muita curiosidade de saber como ele estaria hoje em dia, passados oito anos. Na verdade já o havia visto no ano passado. Fiquei anos pensando o que ele poderia estar fazendo e se continuaria deslumbrante como sempre foi. I mean it. E sim, ele continua deslumbrante.
Foi uma noite muito agradável. Trouxe ele aqui pra casa pra conhecer o apartamento 52, demos risada, conversamos muito, até sobre religião. Assistimos mais um capítulo repetido de Sex and the City, recheado de sexo onde a Carrie questionava se a relação á três era a nova tendência do novo milenio, pelo menos o milenio nova-iorquino. Mal sabe ela que por aqui as coisas já estão bem modernas, ou antiquadas, se considerarmos algumas historinhas de Roma ou Grécia antigas, por exemplo. E não, não rolou nada, antes que alguém pergunte. Nada de revival. Ficou o carinho absurdo e intenso de todo este tempo, desde de que nos conhecemos, mesmo com a distância. Acho que o tempo traz uma paz de espírito, uma não necessidade de sair pulando em cima.
Amanhã ele pega seu vôo São Paulo-Amsterdan-London no final da tarde. Gostaria muito de vê-lo novamente mas sei que logo logo ele volta e vai ser sempre muito bem vindo.
Agora vou tentar dormir minhas únicas 4 horas restantes pra entrar no escritório ás 9am. Mas amanhã tem mais posts.

terça-feira, 21 de abril de 2009

Prazer, eu moro no 52.

É aqui no apartamento 52 que as coisas acontecem, ou pelo menos pra mim.
Não sei se a minha vida é mais ou menos interessante que a das outras pessoas, mas faço a minha neste espaço de 80m2 (quero dizer metros quadrados...), no centro de São Paulo.
Tenho 33 anos. Moro sozinho, trabalho váaaaaaarias horas por dia. Meu escritório fica á 5 minutos daqui, do apartamento 52. Na verdade acho que trabalho horas demais. Quando saio do escritório, no final de todas as tardes, é pra cá que eu venho.
Minha vida não tem nada de extraordinário, não sou pop star, modelo, manequim, e nem apresentador. Também não sou bombado e não tenho silicone (sim, homens também o colocam).
Malho todos os dias (mas não sou bombado!), como muito, faço menos sexo do que gostaria, mas também não sei se quero fazer mais. Acho que dá um pouco de trabalho. Mas acho que dá trabalho pra todo mundo mesmo, aparentemente todo mundo faz menos do que diz.
Tenho vários amigos. Todos fazem parte constante do meu dia-a-dia além de me proporcionar companhia. Tenho o Zé, meu companheiro de malhação e que de vez em quando corta meu cabelo; o Danilo, minha orelha de plantão para assuntos relacionados aos respectivos ex (ou ezes) e companheiro pros filmes cabeça; o Emílio, companheiro de toda badalação e música eletrônica; o Lando, companheiro de viagens e dentista da minha mãe. Tem a Cícera, com quem eu durmo várias vezes, mas dormir de dormir mesmo, não tem nada á ver com sexo. Casaria com ela se não fosse apenas este detalhe. Casaria mesmo, inclusive ela já aturou vários perrengues meus, coisas de casal. Tem a Thaizy e o Marco, o Osíris, o Henrique. Tem a Carla, minha fotógrafa e amiga desde a escola. Sim, tenho minha fotógrafa, eu não sou obrigado a ter fotos com ângulos e luz ruins. Não vou conseguir listar todos aqui neste primeiro post, sei que eles compreendem.
Sou o filho mais velho da dona Neide e do seu Vladimir, dona de casa e funcionário público. Quase matei minha mãe no parto, mas não fiquei com nenhum trauma disto, acho que ela sim. Meu pai, deve estar na sua última encarnação se é que isto existe, é bom que nem ele só. Meu irmão do meio, o Thiago, é quase meu sósia, só que bem mais sociável, gosta um pouco mais de gente. Minha irmã Thais amo de paixão, é louquinha que nem eu, já foi clubber, punk rock, fã de reggae, forrozeira, e ultimamente evangélica, junto com meu cunhado skatista. Minha sobrinha, filha dos dois, Victoria, é incrivelmente inteligente e sagaz. Acho que tem alguma mala velha de uns trinta anos disfarçada ali num corpinho de quatro de cachinhos loiros, ou a gente que vai ficando mais velho sempre tem esta impressão. Talvez porque eu era meio lerdo, meio tapadinho quando tinha treze e ela já me dá rasteiras com quatro. Na verdade ainda acho que sou um pouco tapadinho. Amo meu avozinhos lindos.
Ah! E tem o Alex. Ah...o Alex...o Alex...ah! O Alex.... tá aqui depois de todo mundo, o Alex é um capítulo á parte. Como gosto deste moleque. Vocês vão entender ao longo dos meus dias.
Acho que valeu como uma rápida introdução. Vou colocar aqui todos os dias o que se passa por aqui.