São 4 da manhã do dia 22 na verdade.
Eu acabei de postar minha introdução ao blog, mas quero começar descrevendo meus dias com esta Terça-Feira.
Acordei as 14hrs, como faço todos os meus dias off, fins de semana ou feriados. Eu sei que perco metade do dia, todos me falam, mas gosto muito de dormir, obrigado. Só não acordei as 16hrs porque senão não conseguiria dormir agora á noite e iria direto para o escritório amanhã, o que não me parece muito recomendável.
Fui almoçar com o Danilo, uma senhora parmegiana, aqui do lado de casa no Chopp Escuro. Arrastei meus novos amigos, o Lee Lau, que parece uma boneca de porcelana, sem nenhum tom pejorativo, o Júnior e o Milton. O Júnior vai merecer algum post á mais também. Este carioca é incrível e uma surpresa da nova safra.
Tentamos fazer algo durante a tarde, nada deu certo. Sentamos no Pizza Hut, eu não comi novamente, mas todos os outros sim. Estava um clima meio Bagda Café, a desert road from Vegas to nowhere, as mesas estavam ás moscas e o atendimento demorado. Tinham uns clipes da Cher passando e um globo de boate todo espelhado refletindo nas paredes, achei bem friendly. Como sempre, quis fazer tudo por estar off e não fiz nada. Não fui ver a Juliana Galdino e seu macaco kafkaniano no teatro, não fui ver o filminho de terror pra nos divertirmos. Mandei uma mensagem pro Alex, ah.....o Alex....ah.... o Alex....(na fotinho á esquerda)mas ele não me respondeu. Gostaria muito, mas muito mesmo, que ele estivesse conosco.
Recebi um telefonema do Ivan! Ah, o Ivan! Querido Ivan (na fotinho á direita), com quem fiquei durante um ano e meio, quando tinha 21 anos! Ivanitcho mora em Londres já faz dois anos, depois de seis anos na Espanha, e está aqui em São Paulo. Em dez minutos estava no Shopping Higienópolis, comemos algum junkie, conversamos sobre o passado, as famílias, que descobriram algumas coisinhas nossas na época, e sobre a vida depois dos trinta. Incrível a vida depois dos trinta. Na verdade antes dela era algo um tanto surreal que nem sei se existiu. Mistério...
Sempre tive muita curiosidade de saber como ele estaria hoje em dia, passados oito anos. Na verdade já o havia visto no ano passado. Fiquei anos pensando o que ele poderia estar fazendo e se continuaria deslumbrante como sempre foi. I mean it. E sim, ele continua deslumbrante.
Foi uma noite muito agradável. Trouxe ele aqui pra casa pra conhecer o apartamento 52, demos risada, conversamos muito, até sobre religião. Assistimos mais um capítulo repetido de Sex and the City, recheado de sexo onde a Carrie questionava se a relação á três era a nova tendência do novo milenio, pelo menos o milenio nova-iorquino. Mal sabe ela que por aqui as coisas já estão bem modernas, ou antiquadas, se considerarmos algumas historinhas de Roma ou Grécia antigas, por exemplo. E não, não rolou nada, antes que alguém pergunte. Nada de revival. Ficou o carinho absurdo e intenso de todo este tempo, desde de que nos conhecemos, mesmo com a distância. Acho que o tempo traz uma paz de espírito, uma não necessidade de sair pulando em cima.
Amanhã ele pega seu vôo São Paulo-Amsterdan-London no final da tarde. Gostaria muito de vê-lo novamente mas sei que logo logo ele volta e vai ser sempre muito bem vindo.
Agora vou tentar dormir minhas únicas 4 horas restantes pra entrar no escritório ás 9am. Mas amanhã tem mais posts.
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