Me rendi mais uma vez aos encantos das ruas arborizadas de Higienópolis. Meus caminhos adentro da bolha, de MP3, todo garoto fitness de bermuda e regata. Gosto de morar no limiar de tudo isto e a ferveção do centro. Renovei meu velho plano na academia só pra poder continuar meus velhos caminhos. Até tentei malhar em outro lugar, mas o caminho era muito feio e quem escolhe quais caminhos trilhar sou eu mesmo, obrigado. Quero sugar tudo que minha academia oferece, estou pensando em ir de manhã, á tarde e á noite, tomar todos os cafés da manhã oferecidos, tomar sol todos os dias no clube. Sim, porque foi tão sofrido negociar com eles que agora estou pulando de alegria e quero esgotar tudo.
Acabei de voltar da The Week, achei que com vodka expurgaria a merda que foi meu Sábado. Malhação de manhã (uhuuuuu!) foi ok... almoço no Sax (uhuuuuu!) ok... minha cena apresentada á tarde, não tão ok, chegar no teatro e descobrir que a peça da Fernanda Montenegro começou ás vinte horas e não ás vinte uma! Caracaaaaaaaaaaaaas! Não acredito que os caras colocaram a peça ás Sextas ás vinte e uma horas e aos Sábados ás vinte e nem dão um toque! Vamos combinar que as peças em São Paulo, tirando as cenas do Antunes ás dezoito, e as peças dos Satyros á meia-noite, são TODAS ás vinte e uma horas no Sábado. Sacanagem. Minha contagem regressiva para a peça terminou por água abaixo. Chegaram várias pessoas e deram com a cara na porta também. Banho de água fria. Voltamos eu e todos os meus amigos pro apartamento52, frustrados. Mais surreal foi o mendigo me xingando revoltado porque de acordo com ele, que escutava minhas reclamações descendo a rua, disse que eu nunca poderia usar a palavra "podia" que ela não existe, e que o certo era que o teatro "poderia" ter avisado o horário com mais ênfase. Me perguntou onde eu li que "poderia" usar "podia" ! Sinceramente não sei e tô cagando e andando se eu "podia" ou "poderia" ter usado a merda da palavra. Entramos em casa, Monnik deitou no sofá toda vestida e dormiu, Danilo vidrou na TV, eu e Cícera comemos TRÊS pacotes de Passatempo cobertos de chocolate. Combinamos que se alguém perguntasse da peça ela teria sido ÓTIMA! Alex....ai Alex... aiaiai Alex...voltou pra casa, já estava emburrado comigo e a única reação quando chegou e viu que perdemos a peça foi um "humpf!", virou as costas e foi embora. Foi quase um suicídio social, sorte que ninguém olhou o horário certo, não fui só eu, e graças á Deus, se é que ele tomou algum partido nisto ou se ele existe, comprei ingressos pra vê-la no último dia de apresentação. Somente eu e Alex...ai Alex...
Hoje no teatro discutimos sobre a sociedade pós-moderna e Gore Vidal. Fiquei triste. Não se faz mais nada como antigamente mesmo.
Estou sentado de cueca finalizando aqui o meu dia. Espero que amanhã seja melhor. Ah! O meu cabelo já está melhor, apesar de agora estar cheirando os quatro trilhões de cigarros fumados esta noite na The Week, mas não pareço mais uma bola de pêlos.
Acabei de voltar da The Week, achei que com vodka expurgaria a merda que foi meu Sábado. Malhação de manhã (uhuuuuu!) foi ok... almoço no Sax (uhuuuuu!) ok... minha cena apresentada á tarde, não tão ok, chegar no teatro e descobrir que a peça da Fernanda Montenegro começou ás vinte horas e não ás vinte uma! Caracaaaaaaaaaaaaas! Não acredito que os caras colocaram a peça ás Sextas ás vinte e uma horas e aos Sábados ás vinte e nem dão um toque! Vamos combinar que as peças em São Paulo, tirando as cenas do Antunes ás dezoito, e as peças dos Satyros á meia-noite, são TODAS ás vinte e uma horas no Sábado. Sacanagem. Minha contagem regressiva para a peça terminou por água abaixo. Chegaram várias pessoas e deram com a cara na porta também. Banho de água fria. Voltamos eu e todos os meus amigos pro apartamento52, frustrados. Mais surreal foi o mendigo me xingando revoltado porque de acordo com ele, que escutava minhas reclamações descendo a rua, disse que eu nunca poderia usar a palavra "podia" que ela não existe, e que o certo era que o teatro "poderia" ter avisado o horário com mais ênfase. Me perguntou onde eu li que "poderia" usar "podia" ! Sinceramente não sei e tô cagando e andando se eu "podia" ou "poderia" ter usado a merda da palavra. Entramos em casa, Monnik deitou no sofá toda vestida e dormiu, Danilo vidrou na TV, eu e Cícera comemos TRÊS pacotes de Passatempo cobertos de chocolate. Combinamos que se alguém perguntasse da peça ela teria sido ÓTIMA! Alex....ai Alex... aiaiai Alex...voltou pra casa, já estava emburrado comigo e a única reação quando chegou e viu que perdemos a peça foi um "humpf!", virou as costas e foi embora. Foi quase um suicídio social, sorte que ninguém olhou o horário certo, não fui só eu, e graças á Deus, se é que ele tomou algum partido nisto ou se ele existe, comprei ingressos pra vê-la no último dia de apresentação. Somente eu e Alex...ai Alex...
Hoje no teatro discutimos sobre a sociedade pós-moderna e Gore Vidal. Fiquei triste. Não se faz mais nada como antigamente mesmo.
Estou sentado de cueca finalizando aqui o meu dia. Espero que amanhã seja melhor. Ah! O meu cabelo já está melhor, apesar de agora estar cheirando os quatro trilhões de cigarros fumados esta noite na The Week, mas não pareço mais uma bola de pêlos.
Fernanda, por favor estréie de novo!
3 comentários:
kkkkkkkkk cara desculpa, mas essa do mendigo foi ótimaaaa....não "podia" ter rido tanto agora, bota surreal nisso!
mas então você perdeu os ingressos? o horário não estava escrito??? que pena... também adoro teatro!
NOSSA!!!!INTENSO!!!MUITO ANALÍTICO SOBRE VC MESMO!!!GOSTEI, DÁ VONTADE DE CONVERSAR COM VC....MAS FICA CALMO....TEM MUITA COISA LEGAL NA VIDA...RELACHA!!! ABS. FERNANDO SOMMER.
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